sábado, 12 de maio de 2012
Eu já devia ter me acostumado com a sua ausência, faz tanto tempo que você se foi. Tantas vezes foi embora e voltou pra mim, mas da última vez partiu sem avisar. De lá até aqui me segurei muitas vezes pra não desabar na frente de alguém, porque se isso acontecesse, eu não saberia explicar nada. Houve dias em que jurei pra mim mesmo que nunca mais ia olhar pra atrás, que nunca mais ousaria escrever um texto relacionado a tudo isso. Jurei, jurei de pés juntos, mesmo sabendo que seria impossível. Também tentei odiar tudo pelo que passamos, incluindo você e os nossos momentos de “felicidade”,
deletar as conversas, e aquelas mensagens suas no celular que eu
adorava ler todos os dias antes de dormir, que me faziam acordar feliz
em saber que te tinha. Os dias foram passando e procurei me distrair pra tentar te tirar um pouco da minha cabeça. Consegui, mas depois vi que não adiantou nada, só serviu pra piorar minha auto-estima.
Procurei um amigo pra aliviar um pouco e disse que não sentia mais sua
falta, e que de jeito nenhum precisava de você na minha vida. Mas era só
um momento de solidão, de dor acumulada. Hoje você quase nunca me faz falta, mas quando faz, dói tanto.
terça-feira, 1 de maio de 2012
“Garotas,
chega de textos dramáticos
sobre amor e
melancolia.
Chega de se lamentar
por amores
perdidos. Um se foi,
mas vários
outros virão. Chega de pensar que você só
pode ser feliz na companhia
de outro alguém.
Chega de achar que a vida se
perdeu
porque uma das suas tentativas
foi em vão. Somos mulheres,
fortes
e
independentes.
Permita-se acreditar
que o amor
próprio tem
que vir acima de todos os outros. Se estiver com alguém,
ótimo. Se não
estiver, melhor
ainda. Para esquecer
os problemas você só precisa uma noite,
grandes
amigas, belos sapatos e um copo de vodka na mão.
E então, adeus
infelicidade.
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